Porque Legião Urbana para mim não é só uma banda, Legião é infância, Legião é família, Legião é meu pai cantando pra mim.
As crianças dançavam Ilariê, eu pedia pro meu pai colocar Eduardo e Mônica. Tinha gente que ouvia 'nana neném' na hora de dormir, eu escutava Faroeste Caboclo.
Legião Urbana também é adolescência, quando eu cresci e finalmente entendi a mensagem que Renato queria passar, não só para geração oitentista, mas para todas as que a sucedessem.
Foi com eles que desenvolvi senso crítico, que me apaixonei pela primeira vez, que me declarei e que levei foras, foi Renato, Dado e Bonfá que me revoltei com o governo, com a escola e com o sistema, foi ao som de Legião Urbana que dancei, que tomei um porre com os amigos e que gritei até perder a voz, foi com suas músicas que disse 'eu te amo', que me senti impotente, que me senti poderosa, única, indissolúvel, Renato Russo estava comigo quando senti coisas que até ouvir Pais e Filhos, Longe do Meu Lado, Quase Sem Querer, Tempo Perdido, Índios, Giz, Acrilic on Canvas, eu não saberia nomear.
Legião Urbana é indissociável da minha história, cresci ouvindo todas as músicas (até o tal do lado b, sabe?) e é impossível não ligar minha vida ao legado que Renato Russo deixou.
Legião Urbana não é só 'tão importante' para mim, Legião Urbana é parte do que sou.
As crianças dançavam Ilariê, eu pedia pro meu pai colocar Eduardo e Mônica. Tinha gente que ouvia 'nana neném' na hora de dormir, eu escutava Faroeste Caboclo.
Legião Urbana também é adolescência, quando eu cresci e finalmente entendi a mensagem que Renato queria passar, não só para geração oitentista, mas para todas as que a sucedessem.
Foi com eles que desenvolvi senso crítico, que me apaixonei pela primeira vez, que me declarei e que levei foras, foi Renato, Dado e Bonfá que me revoltei com o governo, com a escola e com o sistema, foi ao som de Legião Urbana que dancei, que tomei um porre com os amigos e que gritei até perder a voz, foi com suas músicas que disse 'eu te amo', que me senti impotente, que me senti poderosa, única, indissolúvel, Renato Russo estava comigo quando senti coisas que até ouvir Pais e Filhos, Longe do Meu Lado, Quase Sem Querer, Tempo Perdido, Índios, Giz, Acrilic on Canvas, eu não saberia nomear.
Legião Urbana é indissociável da minha história, cresci ouvindo todas as músicas (até o tal do lado b, sabe?) e é impossível não ligar minha vida ao legado que Renato Russo deixou.
Legião Urbana não é só 'tão importante' para mim, Legião Urbana é parte do que sou.
(porque foi com essa frase um tanto quanto piegas que eu consegui os dois ingressos que me permitiram viver isso)
Acabo de voltar do Tributo à Legião Urbana.
Não sabia se deveria escrever sobre isso hoje, amanhã ou depois, mas não, tinha que ser agora, tinha que ser quando está tudo fresco na minha cabeça e quando ainda me parece que o mundo real é muito chato perto do que eu vivi lá.
Correndo o risco de ser sentimentalóide, lá vai:
Ah não, nem todas as fotos que eu postar aqui (e eu selecionei muitas) vão dar conta de explicar a magnitude do que eu vivi essa noite. Foi espetacular, foi mágico, foi acima de todas as minhas expectativas.
Eu não enxergava o palco direito (oi 1,54), mas de repente eu comecei a ouvir pessoas gritando, olhei pro telão e lá estavam eles... E sem cumprimentar, sem falar boa noite, sem nada, começou Tempo Perdido. E aí meus amigos, aí já era... Chorei, chorei mesmo, chorei não porque sempre choro quando ouço essa música, mas porque era aquilo, meu show dos sonhos (acho que só não ganharia de um show do Paul McCartney, que ainda não tive o prazer de ir). Renato Russo não estava lá e eu sabia, mas o Dado e o Bonfá estavam, o público estava e todo amor que eu tenho por aquelas músicas também. Era o que eu precisava e a partir daí amigos, a noite só melhorou.
(Dado, te amo, mas nunca mais estraga Geração Coca-Cola, por favor)
Aí entre as músicas, Wagner Moura conversava com o público, demonstrando uma presença de palco impressionante. Soube segurar a plateia, chorou junto com a gente e ainda fez uma dancinha tão bizarra quanto a do Renato Russo. Mas não era da presença de palco do Wagner Moura que eu ia falar (é tanto assunto rodando na minha cabeça o.o), eu ia contar que de repente ele falou que aquela era provavelmente a última vez que o Dado e Bonfá iam tocar juntos o repertório do Legião, foi aí que senti que tudo era mais mágico ainda. Eu não fui nos shows nos anos 80 (porque né, eu não era nem projeto naquela época) e Renato Russo morreu quando eu tinha 4 anos e nem sabia quem ele era, no entanto, eu estava lá, no último show da Legião Urbana (ou pelo menos parte dele), eu posso dizer que fiz parte. Tem como uma fã receber honra maior do que essa?
Eu não queria que acabasse nunca, mas acabou... Eles tocaram Será, cumprimentaram a plateia e... Colocaram os instrumentos de volta e encerraram a noite com Faroeste Caboclo!
Saí de lá com um buraco preenchido, depois de Patofu, Titãs, TM e o Tributo à Legião Urbana, minha 'wishlist' de show nacionais está completa. Quero agradecer à Fiat que me deu os ingressos, ao meu namorado que saiu da aula de terno para me acompanhar no show e o meu pai que me ensinou a gostar, a amar tudo isso. Esse foi o show da minha vida, e eu não poderia estar mais satisfeita do que estou agora :)
Fotos do show lindo para vocês tentarem sentir um pouco do que eu senti:
2 comentários:
aaaaaaaaaaiiiiiiiiiinnn eu quero muuito conversar com você!preciso ouvir a descrição verbal =DDDDD
(feriado,porque você não chega logo?)
OMG!tá tudo claro!rsrsrs
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